28 de abr. de 2012

Mamãe, eu quero!


Peraí, peraí! Foi isso mesmo que eu entendi? O IKEA, não satisfeito em comercializar móveis e artigos de decoração a preço de banana – ou até mais barato – resolveu também lançar uma câmera fotográfica digital semidescartável?

Essa coisa mais fofa feita de papelão (papel cartão) funciona com duas pilhas AA e consegue armazenar até 40 fotos. Digamos que os suecos do IKEA não são nada bobos e viram o sucesso que a Lomography e o Instagram vêm alcançando com o compartilhamento de fotos online e resolveram se jogar nessa também – ao menos é o que o vídeo abaixo sugere.


Eu não tô nem aí pras segundas intenções deles, eu só quero saber quando que essa belezinha vai estar à venda pra que eu possa comprá-la e aumentar minha coleção de brinquedinhos fotográficos fúteis.

27 de abr. de 2012

“Que diabo é moda, heim”?

Essa é a pergunta feita em um dos pontos máximos do espetáculo Catálogo, que assisti em 2010 pouco antes de sair do Brasil, de autoria do cearense Rafael Martins. A pergunta é feita em um programa de TV por uma mulher desdentada, mal amanhada e mal vestida. A entrevistada, uma estilista aclamada pela high society e pelos fashionistas, gagueja e, sem saber o que responder, finge um desmaio.

Como eu pude ficar intimidada por uma pergunta feita por uma mulher tão comum e ordinária e que está ‘abaixo’ de mim? é o que passa pela cabeça da estilista. A cena em questão me trouxe algumas reflexões, mas acho pouco provável que ela aconteça em qualquer programa de TV da atualidade, e vos dou dois motivos para isso.

O primeiro é quanto à pergunta o que é moda?. Hoje em dia, poucos são os que têm a coragem de fazer esse questionamento, seja para alguém, seja para si mesmo. Supostamente a moda está em tudo e em todos, e por ser onipresente, não há vontade de questioná-la ou defini-la. Seria o mesmo que perguntar quem é Deus? em uma sociedade predominantemente cristã. Uma pergunta aparentemente sem sentido, da qual se ri, quando, na verdade, poderia gerar reflexões interessantes. 

O segundo motivo é quanto à resposta. Hoje o acesso à informação (e também sua produção) é livre, fácil e rápido e qualquer um pode obtê-lo. A informação, que é uma mercadoria, tem valor e gera fetiche, como qualquer outro bem de consumo. Entretanto, como um bem de consumo não palpável, é mais facilmente falsificada, fingida, ultrajada, e qualquer um que queira se aproveitar de uma audiência propícia a ser enganada pode fazê-lo. Assim, ao ser indagado sobre o significado da moda, é mais apreciado responder qualquer coisa, mas qualquer coisa mesmo, do que ficar em silêncio. O que é uma pena, porque o silêncio às vezes é uma bênção.

Pra fechar, um desabafo já clássico proferido pela amiga Cecília:


26 de abr. de 2012

A música da semana passada #6

Quem não conhece carimbó não merece o meu respeito. O ritmo paraense - muito mais tradicional e interessante que o superestimado eletrobrega - me conquistou anos atrás por meio de seu maior expoente: vossa majestade, o rei Pinduca.

Por ironia do destino, da globalização e da internet, foi em Londres que minha veia carimbolesca voltou a pulsar, quando minha amiga Caroline assistia à sua estimada novela das seis pela internet e, na trilha sonora, descobriu essa pérola que se chama Lia Sophia. Foi amor à primeira ouvida e a cozinha de imediato virou nossa pista de dança para o carimbó, com muitas palmas e muito rodar de saia.

Imagino que, como toda música que entra para a trilha sonora de uma novela, ela esteja tocando em todas as rádios primeiro lugar no Ibope, a FM mais ouvida em Fortaleza, FM mais queria em todo o estado, 93 é show! e ninguém mais aguente ouvi-la. Mas isso não diminui minha paixão passageira por Lia Sophia - e gente, que nome mais sonoro!

Com vocês, a música da semana passada, Ai Menina:

25 de abr. de 2012

Esmalte do dia

Oi meninaaas!

Hoje o esmalte do dia é da coleção Fosfato de Cálcio, da Clichê. O esmalte dentário é o mais resistente e também o tecido mais mineralizado do corpo e, juntamente com a dentina, cemento e a polpa dentária, forma os dentes blá blá blá sei nem o que tô dizendo copiei da Wikipedia. Fiquei em dúvida entre as cores Encanto Pré-molar e Canino Chic e acabei levando as duas. Tive que tirar os Sisos Magníficos porque não tinha mais espaço na boca na bolsa.

Hoje optei pelo Canino Chic porque queria um look mais afiado #ficadica. Achei ele lindo de morder de morrer, e fiquei me roendo pra usar logo. Adorei o resultado. Podem anotar que essa coleção vai ficar na ponta da língua - ou, pelo menos, bem próximo a ela.



22 de abr. de 2012

Underground

Eu não sei vocês, mas Londres me ama. Voltei esta semana da terra da rainha e já estou morrendo de saudades do vento do metrô soprando em meu rosto quando o trem chega à estação. Tentei visualizar esse mesmo prazer em Fortaleza, quando as obras do Metrofor finalmente terminarem, mas me pareceu uma realidade muito distante. O máximo que consegui foi imaginar uma sinalização para o metrô à altura de Fortaleza. Acho que vou propor ao Cid, que que vocês acham?



3 de abr. de 2012

Coisas que eu e Daniel Radcliffe temos em comum

Que jogue a primeira taça de Chandon quem nunca, numa mesa de bar, comparou com os amigos suas peculiaridades anatômicas – se é que assim posso chamá-las. Quem consegue levantar só uma sobrancelha? Quem consegue lamber o cotovelo? Quem consegue arrotar o alfabeto? E por aí vai.

Há duas semanas descobri que algo que faço com minha língua desde criancinha não é tão normal assim. E foi que hoje, lendo o blog da Joey, descobri que o Daniel Radcliffe também consegue fazer o mesmo. É claro que, se eu pudesse escolher uma característica para compartilhar com ele seria o montante da conta bancária a cor dos olhos, mas a genética preferiu que eu fosse capaz de dobrar minha língua em três. Talvez algum dia descubram uma utilidade pra isso.

Se for algum tipo de mutação genética, é muito da sem graça e provavelmente não me garante nenhuma vaga na escola do Professor Xavier. Quem sabe se eu tentar Hogwarts..