18 de jun. de 2012

Calma, Betty

Chega de mensagens de ódio e de terrorismo barato, heim? Eu sei que a blogsfera é um marasmo interminável a ponto de virem reclamar que eu não ando atualizando o blog ultimamente, mas ao contrário de vocês, eu tenho vida fora da internet.

No começo do mês fui a Milão para um congresso internacional de moda phynno e depois resolvi curtir mais uns dias do verão europeu na Itália phynnyssimo. Mas como o vôo era low cost a phynnesse tem limites, a bagagem foi limitada e tive que deixar o notebook em casa, por isso não pude dar notícias. Mas enquanto não estiverem me pagando, não reclamem.

Amanhã prometo falar mal de alguém pra compensar. Um beijo ainda com gostinho de pizza pra vocês.

1 de jun. de 2012

Muito Kalil pra vocês!

Qualquer pessoa que tenha um quadro no Fantástico não merece o meu respeito. Se a programação de domingo da TV brasileira já faz você torcer por uma catástrofe de nível global só pra ver se dá uma apimentadinha na programação, o que dizer do insoso Fantástico? Ainda mais agora, com a cansaaada da Ceribelli no comando.

Gloria Kalil já foi (ou ainda é, não sei) uma das vítimas do programa. A consultora de moda e etiqueta precisa do Fantástico para levar seu nome às massas e, assim, manter seu site e vender uns bons milhares de livros. Em troca, ela só precisa comentar assuntos absurdamente inúteis como “O que você acha de a Carla Bruni ir a um evento sem sutiã?”.

É uma pena que, de todo o conteúdo sobre moda que Gloria Kalil tem a oferecer para o grande público, a Rede Globo só se interesse pelo banal. Algo como chamar o Gilles Lipovetsky para assinar uma coluna sobre esmaltes para a Revista Caras.

Até mesmo muitos dos ditos “formadores de opinião” da área da moda foram educados por esse fast-food fashion vindo da televisão e das revistas. O que, para uma blogueira de moda, é até aceitável, apesar de lamentável. Mas é espantoso ver o despreparo de editoras, consultoras e outras mais ôras que, na falta de um termo mais adequado, se intitulam fashionistas.

Que bom que seria se todo cof cof fashionista se preocupasse menos com o título que carrega e mais com o conteúdo que tem pra apresentar aos seus seguidores. Que bom que seria se todos que trabalham com moda no Brasil (e em Portugal e no mundo) tivessem pelo menos metade do capital cultural de Gloria Kalil.

Se a preguiça é muita para ler um livro, que tal começar pela entrevista que Glorinha deu à Marília Gabriela? Já diria a musa Narcisa Tamborindeguy: Muito Kalil pra vocês, fashionistas.