Me corrigam se eu estivé erado, mas da última vez que eu conferi, este produto funcionava exatamente ao contrário do que a embalagem mostra. Diga não aos ilustradores virgens!
30 de mai. de 2012
28 de mai. de 2012
MAHOME
Estudos sobre psicodinâmica das cores
são relevantes quando bem conduzidos e bem aplicados. Todo mundo que acha que entende alguma coisa sobre publicidade e/ou design gosta de dar palpite no assunto e adora repetir aquela velha conversa de que "vermelho e amarelo dão fome", só porque ouviu a tia da vizinha falar que é por isso que o McDonald's adota essas cores em sua comunicação. Bem, se isso for verdade, então a população da Espanha inteira deve comer horrores, vide sua bandeira, certo?
Ultimamente tenho tido uma queda pelo marrom e pela variedade de sensações nas quais ele se encaixa. O marrom é clássico, é sexy, é contemporâneo, é austero, é chic, é velho e é eterno. Essa minha inclinação para o marrom foi parar espontaneamente, quase sem querer, nos últimos rolos que fotografei. Abaixo, algumas fotos pra conferir ao som disto aqui.
Ultimamente tenho tido uma queda pelo marrom e pela variedade de sensações nas quais ele se encaixa. O marrom é clássico, é sexy, é contemporâneo, é austero, é chic, é velho e é eterno. Essa minha inclinação para o marrom foi parar espontaneamente, quase sem querer, nos últimos rolos que fotografei. Abaixo, algumas fotos pra conferir ao som disto aqui.
25 de mai. de 2012
Primo It Girl: Carolina Carol Bela
Cheia de estilo - e de cabelo - Carolina Carol Bela é nossa Primo It Girl da semana.
Designer gráfico por formação, a menina nasceu na grande Mondim de Basto, cidade situada no norte de Portugal, e hoje está a terminar seu mestrado em Guimarães. Bonita, inteligente e estilosa, Carolina deixa qualquer invejosa de cabelo em pé.
Nos encontramos ontem à noite para um jantar agradabilíssimo, apesar dos impecílios. Acontece que Carolina precisou retornar três vezes à cozinha o prato que pediu, por conta de um cabelo que estava na comida - culpa do cozinheiro, claro.
Confira abaixo algumas preferências de nossa Primo It Girl:
Livro: Cem Escovadas Antes de Ir Para Cama
Filme: Sansão e Dalila
Teatro: Os musicais Hair e Hairspray
Música: Debaixo dos caracóis dos seus cabelos
Designer gráfico por formação, a menina nasceu na grande Mondim de Basto, cidade situada no norte de Portugal, e hoje está a terminar seu mestrado em Guimarães. Bonita, inteligente e estilosa, Carolina deixa qualquer invejosa de cabelo em pé.
Nos encontramos ontem à noite para um jantar agradabilíssimo, apesar dos impecílios. Acontece que Carolina precisou retornar três vezes à cozinha o prato que pediu, por conta de um cabelo que estava na comida - culpa do cozinheiro, claro.
Confira abaixo algumas preferências de nossa Primo It Girl:
Livro: Cem Escovadas Antes de Ir Para Cama
Filme: Sansão e Dalila
Teatro: Os musicais Hair e Hairspray
Música: Debaixo dos caracóis dos seus cabelos
Carolina adora ler, mas tem alguma dificuldade em enxergar. Os óculos ajudam, mas não muito. |
A Primo It Girl mostra seu corte de cabelo, que define como Maria Bethania meets escova progressiva só que ao avesso. |
Repare no lindo e gracioso sorriso de Carolina. |
24 de mai. de 2012
Look do dia: um unicórnio vomitou em mim
Podem começar a pagar as promessas, eu voltei. E como é primavera te amo é primavera te amo meu amor vamos tirar as cores do guarda-roupa e contagiar os transeuntes com o look do dia: Um Unicórnio Comeu Picolé Napolitano E Vomitou Em Mim. Antes, é claro, a gente ajuda a lavar a louça acumulada da casa do amigo - com muito estilo.
Fotos: Pedro Gurgel (aka o amigo da louça suja)
Fotos: Pedro Gurgel (aka o amigo da louça suja)
Eu lindo de costas. |
Eu lindo de frente. |
Eu lavadeira. |
Tênis sem meia, mas com muito talco pra evitar chulé. |
Bolso hipster ajuda a disfarçar o mamilo aceso quando faz muito frio. |
Este post não foi patrocinado - mas fica a dica pro pessoal da Unilever. |
10 de mai. de 2012
A música da semana passada #7
Desafio do dia: ouvir esta música sem balançar as pernas, os ombros ou a cabeça. Se você conseguir, você está oco, meu amigo. No melhor estilo The Zombies meet Jamiroquai sob a benção da Motown, com vocês: Electric Guest, com This Head I Hold.
8 de mai. de 2012
Capricho dos deuses
Adivinha quem tenho que terminar dois artigos científicos para o dia 15 e, logo depois, voltar a escrever uma dissertação que está guardada na geladeira para a sobremesa? Well, isso já seria motivo suficiente para deixar de atualizar o blog com tanta frequência. Mas, só pra ter certeza de que eu não ia ter uma recaída, alguém lá de cima resolveu impossibilitar meu computador de se conectar à internet, assim, do nada. "Foi capricho dos deuses" (Netinho, 1998).
Falando em deuses - e aproveitando que o Pedro ainda tá dormindo e eu posso usar o computador dele - ontem assisti a um documentário bem mais ou menos chamado For The Bible Tells Me So, que aborda a discussãocansada entre a Igreja e a condição homossexual. Quem tiver interesse pelo tema, vale assistir. Mas quem acha que é bonzão de mais pra perder tempo com um documentário desses, pode assistir só a este trecho, no melhor estilo "entendeu ou quer que eu desenhe?".
Falando em deuses - e aproveitando que o Pedro ainda tá dormindo e eu posso usar o computador dele - ontem assisti a um documentário bem mais ou menos chamado For The Bible Tells Me So, que aborda a discussão
4 de mai. de 2012
A pop art, Andy Warhol e o Google Doodle de ontem
A pop art é fascinantemente contraditória. Ao mesmo tempo em que critica tudo o que se insere no estilo de vida consumista, o movimento artístico também é uma ode ao pop e ao banal. E não se pode dizer ao certo onde termina a crítica e onde começa a idolatria, porque uma depende da outra e ambas acontecem ao mesmo tempo. É uma ironia que ninguém sabe ao certo como vai funcionar. O que é irônico, porque o intuito da ironia é justamente que se entenda o contrário do que se está a dizer, e na pop art o tiro pode sair pela culatra.
Foi-se a época em que gostar de Andy Warhol e de Roy Lichtenstein era sinônimo de cool. Na verdade essa época não passou dos anos 80, mas alguns desavisados ainda proclamam amor incondicional a eles e se acham as últimas latas de sopa Campbell’s do supermercado.
Na rebarba desses dois, vêm os brasileiros Romero Britto e Vik Muniz, ambos já famosos internacionalmente antes de serem reconhecidos no Brasil – típico. E Britto está para Lichtenstein assim como Muniz está para Warhol.
Eu mesmo tive em meu quarto um pôster/quadro do Romero Britto por alguns anos e confesso, gosto de suas harmonias cromáticas e de seu estilo naïf, sempre exaltando a alegria, como se o mundo fosse um Instagram sem fim. Mas, já diria Dado Dolabella: o cara traiu o movimento.
A publicidade sempre bebeu das artes plásticas, e Toulouse-Lautrec é um ótimo exemplo disso. Mas às vezes o gole é grande de mais – e acaba dando indigestão. A romerobritização de commoditıes nos supermercados chegou a tal ponto que, ao mesmo tempo, o artista assinava caixas de sabão em pó, garrafas e latas de refrigerante, chinelos, copos e mais um monte de produtos que, provavelmente, nem ele lembra mais. Sem dúvidas, Britto encheu os bolsos – e encheu o nosso saco.
Já a história de Vik Muniz é bem interessante, e, apesar do melodrama típico de programas de TV estilo Dia de Princesa, seu documentário Lixo Extraordinário (Waste Land) merece atenção. No trabalho de Vik, é perceptível o intuito de se procurar a arte onde ela inexiste e de disponibilizá-la a muitos. E isso o levou ao cúmulo de criar uma abertura para a novela Passione. Não precisa ser nenhum gênio pra saber o que acontece quando seu trabalho é transmitido seis dias por semanas a milhões de pessoas ao redor do mundo: cansa!
Pra completar o Bonde da Pop Art, trago ao time o homenageado de ontem pelo Google: Keith Haring. Keith é um dos grandes expoentes da pop art e seu envolvimento social é louvável. Tudo andava bem, até que ano passado os detentores dos direitos autorais de seu trabalho resolveram entrar no funk do consumo e, em parceria com a Zara, lançaram uma coleção de t-shirts com a obra do artista. Sem me prolongar: usaram uma arte de protesto, e que outrora servia a projetos sociais, para encher os bolsos de uma megacorporação que terceiriza trabalho escravo.
Nessa ironia da ironia da ironia da ironia que ninguém mais sabe o verdadeiro propósito – se é que ainda há algum – eu quase posso ouvir a risada irônica de Andy Warhol, enquanto assiste à novela Passione e lava sua t-shirt da Zara com Omo Multiação.
A crítica à relação arte-consumo não vem de hoje, e meu ponto de vista é só mais um no meio de tantos outros irrelevantes. Por isso, quem quiser pesquisar mais sobre o assunto, procure por Walter Benjamin + A Obra de Arte na Era de Sua Reprodutibilidade Técnica. Aposto que é mais interessante que o look do dia daquele blog de moda que você lê.
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