Gloria Kalil já foi (ou ainda é, não sei) uma das vítimas do programa. A consultora de moda e etiqueta precisa do Fantástico para levar seu nome às massas e, assim, manter seu site e vender uns bons milhares de livros. Em troca, ela só precisa comentar assuntos absurdamente inúteis como “O que você acha de a Carla Bruni ir a um evento sem sutiã?”.
É uma pena que, de todo o conteúdo sobre moda que Gloria Kalil tem a oferecer para o grande público, a Rede Globo só se interesse pelo banal. Algo como chamar o Gilles Lipovetsky para assinar uma coluna sobre esmaltes para a Revista Caras.
Até mesmo muitos dos ditos “formadores de opinião” da área da moda foram educados por esse fast-food fashion vindo da televisão e das revistas. O que, para uma blogueira de moda, é até aceitável, apesar de lamentável. Mas é espantoso ver o despreparo de editoras, consultoras e outras mais ôras que, na falta de um termo mais adequado, se intitulam fashionistas.
Que bom que seria se todo
Se a preguiça é muita para ler um livro, que tal começar pela entrevista que Glorinha deu à Marília Gabriela? Já diria a musa Narcisa Tamborindeguy: Muito Kalil pra vocês, fashionistas.
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